27/06/2025

🌀 the flow – Mais inteligente em 7 minutos

Sexta-feira, 27 de junho de 2025

Bom dia! ☕ STF acelera o relógio pra Bolsonaro, o Pentágono reescreve a história, os Lakers vão à venda e Jô Soares lembra que rir também é pensar. Pega o café e vem.

📰 NA EDIÇÃO DE HOJE

⚖️ STF se prepara para julgar Bolsonaro antes da primavera

🚢 Pentágono apaga Harvey Milk da história naval

📰 Jô Soares: o homem que ensinou o Brasil a rir – e a pensar

💸 Lakers prontos pra maior venda da história do esporte

📲 A edição também tá no Instagram: @theflow.gg

🇧🇷 Brasil

🕰️ Julgamento de Bolsonaro no STF pode sair entre agosto e setembro

Imagem: Divulgação

O relógio jurídico tá correndo – e rápido.

📌 O ministro Alexandre de Moraes abriu ontem o prazo final para as defesas de Bolsonaro e de outros 7 réus apresentarem suas alegações finais no caso da suposta trama golpista que sacudiu Brasília em 2022.

⏳ A conta é simples:

  • 15 dias pras defesas dos réus.

  • 15 dias pra PGR e pro delator Mauro Cid.

🔨 Se nada atrasar, tudo fecha até 11 de agosto. E, na sequência, o STF coloca o caso em julgamento – a previsão é entre agosto e setembro.

👥 Quem tá no banco dos réus com Bolsonaro?

Além do ex-presidente, a lista inclui:

  • Ex-comandante da Marinha

  • Dois generais ministros (Heleno e Braga Netto)

  • Anderson Torres (aquele da minuta do golpe)

  • Ramagem (ex-Abin)

  • Paulo Sérgio (ex-Defesa)

  • Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens)

📖 Os crimes imputados incluem organização criminosa armada, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

🗣️ E o que Bolsonaro disse?

No interrogatório, ele negou plano golpista, disse que sempre agiu “dentro das quatro linhas”, mas admitiu que conversou com comandantes sobre o tema – segundo ele, com tom de “desabafo”.

“Não tinha clima, não tinha oportunidade, não tínhamos uma base minimamente sólida para se fazer qualquer coisa.”

💭 No fim das contas:

Com a fase de instrução encerrada e todas as cartas na mesa, agora resta ao STF decidir se Bolsonaro termina 2025 como réu condenado ou apenas como líder de oposição.

🌍 Mundo

🚢 Pentágono apaga Harvey Milk da história naval

Em pleno fim do Mês do Orgulho, o Pentágono decidiu trocar o nome do USNS Harvey Milk – navio de apoio logístico da Marinha americana – para USNS Oscar V. Peterson, homenageando um herói militar da Segunda Guerra.

Imagem: Bettmann / Getty Images

📍 Quem era Harvey Milk?

Milk foi o primeiro homem assumidamente gay eleito na Califórnia, símbolo dos direitos civis LGBTQIA+. Ele serviu como mergulhador na Marinha, mas foi forçado a se aposentar por causa de sua orientação sexual. Anos depois, virou referência global na luta contra a discriminação — e foi assassinado em 1978 pelo projeto de lei que aprovou em defesa da comunidade.

🔁 Por que a mudança agora?

Segundo o Secretário de Defesa Pete Hegseth, o Pentágono está “removendo a política da nomeação de navios” e quer evitar nomes de ativistas ou líderes civis. Na prática, a decisão faz parte de um movimento maior do governo Trump para eliminar iniciativas ligadas à diversidade e reverter políticas de inclusão dentro das Forças Armadas.

Peterson foi marinheiro durante a Segunda Guerra Mundial. Gravemente ferido após bombardeios japoneses, salvou seu navio fechando válvulas de contenção antes de morrer. Recebeu postumamente a Medalha de Honra por bravura extrema.

Não é só Harvey Milk. O governo Trump também reverteu a renomeação de bases militares que homenageavam generais confederados, trocando novamente os nomes para soldados que compartilham os mesmos sobrenomes.

💭 E agora?

A decisão gerou forte reação entre defensores de direitos civis, que veem na mudança não apenas uma “correção histórica”, mas o apagamento intencional de símbolos LGBTQIA+ no exército americano.

📰 Flow Cultura

📺 Jô Soares: o homem que ensinou o Brasil a rir – e a pensar

Quando a madrugada caía na TV brasileira dos anos 80, um gordo sorridente cruzava o palco do SBT tocando bongô e avisava:

“Não vim só pra fazer rir, vim pra conversar.”

Imagem: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo

Nascia o Jô Soares Onze e Meia (17 ago 1988) e, com ele, um novo jeito de ocupar o sofá — papo inteligente, banda ao vivo, plateia cúmplice. Mas o filme começa bem antes.

👶 Filho de diplomata, José Eugênio Soares (1938 – 2022) passou a adolescência entre embaixadas e livrarias, colecionando idiomas (português, inglês, francês, italiano, espanhol) e trocadilhos afiados.

Esse passaporte cultural virou munição na estreia em Praça da Alegria (anos 50); depois, na sitcom A Família Trapo (Record, 67-71) e, já na Globo, explodiu em Faça Humor, Não Faça Guerra e no cult Viva o Gordo (81-87).

Ali nasceram:

  • 🦸‍♂️ Capitão Gay

  • 🏟️ Zé da Galera

  • 👑 Reizinho

Caricaturas que cutucavam política e costumes ao som de gargalhadas.

💼 Quando sentiu que o humor de bordão já não bastava, Jô largou a Globo, levou seu terno cáqui para o SBT e inaugurou o late-night à brasileira.

No Onze e Meia, a piada dividia a mesa com jazz, filosofia e bastidores. Quem sentasse ali — de Roberto Marinho a Cazuza — virava personagem, não manchete.

📺 Em 2000, caneca nova, endereço novo: Programa do Jô. Foram 14.426 entrevistas em 16 anos, sem roteiro engessado nem pressa pra encerrar assunto.

Dilma Rousseff discutiu literatura russa, Ariano Suassuna gargalhou das próprias tiradas, João Gordo quase derrubou a mesa. Jô escutava pra atacar: fazia a pergunta erudita, entregava o punchline e deixava o silêncio trabalhar — habilidade rara na TV de cortes rápidos.

🎨 Fora das câmeras?

Publicou best-sellers como O Xangô de Baker Street, dirigiu teatro, pintou quadros abstratos e, sempre que podia, trocava o microfone pelo pocket-trumpet à frente do Sexteto do Jô, seu combo de jazz. Quem assistia ao vivo via o apresentador improvisar notas como se fossem piadas.

🎙️ O legado

Danilo Gentili admite que The Noite “roubou” a mesa, a banda e a caneca do mestre. Lady Night, Conversa com Bial, Provoca e metade dos videocasts brasileiros também carregam esse DNA.

Jô provou que jazz, política, meme e literatura cabem no mesmo bloco — basta curiosidade e timing.

💭 Hoje, quando você maratona cortes no YouTube ou espera a pergunta “que história é essa?”, lembre:

🥁 O script foi escrito por um poliglota que cruzava o palco tocando bongô e gargalhava antes de todo mundo.

O resto é história — e ela ainda ecoa em cada sofá iluminado depois da meia-noite.

🏆 Flow Sports

💸 Lakers a caminho do maior cheque da história do esporte

Imagina comprar algo por 67 milhões e vender por 10 bilhões. Pois é.

Mural of Kobe in the streets of Melbourne

Imagem: Dean Bennett / Unsplash

Os Lakers, comprados pela família Buss em 1979 por US$ 67,5 milhões, estão prestes a mudar de mãos por nada menos que US$ 10 bilhões — cerca de R$ 55 bilhões na cotação atual.

📈 O que isso significa?

Uma valorização de 14.715% em 45 anos. Nem o Bitcoin.

O novo dono deve ser Mark Walter, CEO da TWG Global. O cara já tem um currículo esportivo de respeito:

🔹 Futebol: Co-proprietário do Chelsea
 
🔹 Beisebol: Dono do LA Dodgers
 
🔹 Fórmula 1: Sócio da Cadillac F1 (estreia em 2026)
 
🔹 Basquete: Proprietário do LA Sparks (WNBA)
 
🔹 Tênis: Billie Jean King Cup (feminino)
 
🔹 Hóquei: Liga Profissional Feminina

Ah, detalhe: ele já possuía 20% dos Lakers desde 2021, com cláusula que lhe garantia prioridade na compra do controle majoritário.

👑 E a família Buss?

Jeanie Buss segue no comando como presidente, cargo que ocupa desde 2013, após a morte do pai, Jerry Buss.

Se confirmada, essa será a maior transação da história do esporte mundial. Um cheque que mexe não só com a NBA, mas com todo o mercado de entretenimento e mídia esportiva.

Os Lakers podem até não ter Lebron pra sempre — mas vão continuar valendo uma dinastia inteira.

📫 Editor’s Pick

Cat Working GIF

Ei, flowlover… você deve ter sentido falta da gente ontem. E hoje, cá estamos chegando mais tarde que o normal.

Antes que pense que a gente dormiu demais ou esqueceu o despertador, deixa eu contar o real motivo:

Estamos abrindo o The Flow pra influenciadores.

Sim. Nosso movimento começou no rev share, e agora estamos montando um time de criadores pra somar inteligência, voz e presença no que fazemos. Já temos nomes na mira, conversas avançadas e parcerias quase fechadas.

Mas, como tudo que é grande e feito direito, leva tempo. Reuniões, contratos, ideias, estratégias… enquanto o mundo roda lá fora, a gente tá aqui, preparando o terreno pra crescer com consistência.

🥹 Desculpa pelo atraso.

Mas saiba: cada hora que passamos fora do feed é pra voltar melhor, mais forte — e com mais cabeças pensando junto.

Porque o The Flow nunca foi só notícia.

É movimento.

E movimento se constrói em equipe.

Bom final de semana pra você, e até amanhã, cedo, como sempre. ❤️

📢 Alguém vai perguntar “que história é essa de PSG?”, “o que rolou com fulano?”, ou “por que isso viralizou?”

Você já sabe:
📌 [http://theflow.grupohype.net ]

Compartilhar o Flow é tipo lançar a braba — só que em forma de link.
 
Fez sucesso? Cobra um café zero açúcar. ☕