24/05/2025

🌀 the flow – Mais inteligente em 7 minutos

⏳ Sábado, 24 de maio de 2025

Bom dia! ☕ Hoje é dia de tudo no ar — servidores funcionando e conteúdo fresquinho pra você. Então pega o café e aproveita essa edição que tá completa.

📫 Editor’s Pick

O servidor caiu... de novo.
Dois dias off. Dois dias puxados — pra vocês e pra gente.

A verdade? A gente ralou pra resolver tudo e voltar ao ar. E conseguimos. Finalmente.

🙏 Obrigado pela paciência. Desculpa pelo sumiço.
Agora é hora de aproveitar essa edição que foi feita com muito cuidado, muito carinho e aquela dose clássica de amor pela informação.

Bora?

🇧🇷 Brasil

Previc aprova repasse de R$ 210 milhões a participantes da Valia

Depois de três anos de superávit seguidos, o fundo de pensão Valia (da Vale) vai distribuir R$ 210 milhões entre mais de 90 mil participantes — incluindo empregados, aposentados e pensionistas.

A grana vem de onde?
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) autorizou a distribuição de 50% do superávit acumulado pelo plano Vale Mais, em operação desde 2000. A outra metade do valor segue para fortalecer o fundo.

🧾 O plano é patrocinado pela Vale, e a negociação envolveu:

• A Aposvale (representantes dos participantes)

• A Anapar (associação nacional do setor)

• As próprias patrocinadoras

• E a Câmara de Mediação da Previc

Segundo Ricardo Pena, diretor-superintendente da Previc, o acordo foi desenhado pra garantir segurança e retorno justo pra quem contribuiu.

💬 “O plano sempre esteve solvente. Agora, com superávits consistentes, é possível repartir os frutos com quem faz parte dele.”

👀 Enquanto isso...
O Ministério da Gestão voltou atrás e vai liberar, em até 15 dias, o acesso a mais de 16 milhões de documentos do sistema TransfereGov — que reúne contratos e convênios de obras públicas.

O montante analisado? Quase R$ 600 bilhões.

Depois de pressão de ONGs e da AGU, o governo decidiu manter o acesso aos dados enquanto trabalha em soluções pra ocultar informações pessoais (exigência da LGPD).

Transparência? A gente gosta.

📊 Flow Biz

JBS e o tudo ou nada na Wall Street

Os irmãos Batista estão a um passo de conquistar o que pode ser o maior movimento da JBS em décadas: estrear suas ações na Bolsa de Nova York. Mas o jogo está longe de ganho.

O placar parcial? 52% contra a proposta.
E com 29% dos votos ainda faltando, a decisão final será hoje, em uma votação que deve mexer com o futuro da maior processadora de carne do mundo.

📊 O que está em jogo

A proposta transfere o local principal de negociação de ações da B3 (Brasil) para a NYSE (EUA). A JBS quer:

• Aumentar visibilidade global

• Destravar capital mais barato

• Engordar o valor de mercado

Mas a mudança também criaria uma estrutura com ações classe B (10x mais poder de voto) — o que pode deixar os minoritários sem voz.

👉 Dependendo do cenário, os Batista podem concentrar até 85% dos votos.

👥 Quem tá decidindo?

• A J&F Investimentos (holding dos Batista, 48%) se absteve

• O BNDES, segundo maior acionista, também

• A decisão agora tá nas mãos de investidores que controlam cerca de 1/3 da empresa

Enquanto isso, consultorias como ISS e Glass Lewis recomendaram reprovar a mudança. Já a Mason Capital Management (2,4%) defende a listagem e acusou os críticos de “viés ideológico”.

🌱 Críticas que vão além do mercado

A proposta também sofre forte oposição de ativistas ambientais:

A JBS rebate: diz ter política de tolerância zero contra desmatamento, uso de ferramentas de rastreio e compromissos com sustentabilidade.

💸 E o mercado?

Tá animado. As ações da JBS subiram 29% desde março, puxadas pela expectativa da listagem.
Mas analistas seguem cautelosos: a governança da empresa ainda é vista como o calcanhar de aquiles — algo que a nova estrutura prometia melhorar.

Vale lembrar…

Os irmãos Batista confessaram corrupção em 2017, fecharam acordos de leniência no Brasil e nos EUA, e tentam, desde então, recuperar reputação.

E pra temperar o clima:
A senadora Elizabeth Warren questionou se uma doação de US$ 5 mi feita pela subsidiária Pilgrim’s Pride à posse de Trump em 2017 teria como objetivo "ganhar favores políticos".

A JBS respondeu:

Hoje, o mercado assiste.
Se a listagem sair, é carta branca para uma nova era da JBS.
Se não, os Batista terão que recalcular a rota — e rápido.

🇺🇸 Internacional

EUA tiram o pé da energia limpa — e quem ganha com isso? A China.

A Câmara dos EUA aprovou um novo plano de gastos que corta parte dos créditos fiscais verdes da era Biden, desidratando a Lei de Redução da Inflação (IRA) — pilar da política climática americana.
E segundo John Podesta, ex-braço direito do Biden no tema, isso é mais do que um tiro no pé:

💸 O que tá em jogo?

Desde que o IRA foi aprovado, US$ 862 bilhões em investimentos em energia limpa foram anunciados nos EUA.
Painéis solares, veículos elétricos, baterias, data centers — tudo isso agora tá em risco, especialmente em estados republicanos como Texas, Geórgia e Michigan.

A reação do mercado?

Empresas de energia limpa despencaram na quinta após o novo projeto de lei mostrar cortes ainda maiores que o esperado nos incentivos.

E sim, ainda precisa passar pelo Senado — mas o sinal já tá dado: o apoio federal à energia limpa perdeu força.

🇺🇸 x 🇨🇳 E no tabuleiro global?

Com a retirada dos subsídios, os EUA abrem espaço pra China dominar o jogo.

Enquanto isso, Pequim investe pesado em energias renováveis, baterias e carros elétricos — e exporta tecnologia verde a rodo pra países emergentes.

Segundo Ana Toni, líder da COP30:

🧠 Pra pensar

Estados Unidos jogando contra a própria indústria verde, China colhendo os frutos, e o planeta ficando no suspense.

Se o corte passar no Senado, o futuro da energia limpa americana pode não ser mais feito em casa — e o próximo capítulo dessa briga de gigantes pode ser escrito do outro lado do mundo.

🧬 Flow Health

IA na saúde, direto do Google I/O: o fim de US$ 20 bi em desperdício está mais perto?

O Google I/O 2025 mostrou que o futuro da saúde pode estar a um prompt de distância — e com potencial de economizar US$ 20 bilhões por ano só nos EUA, cortando burocracia e retrabalho.

💡 A estrela da vez? O Modo IA, powered by Gemini 2.5

A nova Busca com IA do Google é diferente de tudo que a gente conhece. Sai a lista de links, entra um super assistente com raciocínio avançado, gráfico na tela, contexto real do seu Gmail (sim, ele sabe que você tem consulta com o cardiologista amanhã) e respostas longas, do jeitinho que médico entende.

Agora, imagina isso aplicado na rotina de um hospital?

🏥 O que isso muda pros hospitais?

O Vertex AI Search, nova aposta do Google, se conecta com sistemas de prontuário eletrônico (EHR), white papers, resultados de exames e protocolos clínicos em tempo real. Traduzindo:

• 📄 Histórico de paciente? Ele resume tudo.

• 🧪 Resultados de exame? Ele cruza com diretrizes clínicas.

• 💊 Próximos passos? Sugere com base no contexto completo.

🔧 Deep Think e Projeto Mariner: a dupla que vai cuidar da agenda (e da papelada)

• Deep Think traz um toque filosófico: o sistema compara várias respostas antes de escolher a melhor.

• Já o Projeto Mariner faz o papel de assistente pessoal: agenda colonoscopia, checa convênio, sincroniza a agenda dos médicos — tudo em uma frase só.

Exemplo?

O sistema busca os horários, checa cobertura do plano e responde em segundos. 🧾

🤖 E isso tudo serve pra quê?

Menos ligações, menos espera, menos estresse para o paciente e mais tempo clínico pro médico.
Sem falar na redução massiva de erros administrativos e custos operacionais que batem US$ 20 bilhões ao ano.

No fim do dia...

O Google não tá só brincando de IA. Ele tá entregando um sistema operacional para a saúde moderna, que conversa com tudo, entende contexto e transforma a burocracia em ação.

Se as instituições souberem usar, a próxima revolução da medicina pode começar com um clique — ou um prompt bem escrito.

📢 Chegou a hora de parar de só entender o mundo — e começar a espalhar a palavra.

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