23/06/2025

🌀 the flow – Mais inteligente em 7 minutos

Segunda-feira, 23 de junho de 2025

Bom dia! ☕ SP vai às ruas, o RS encara mais chuva, Trump joga bomba e o petróleo sobe com o mundo em modo contenção. Agora pega aquele café (sem açúcar) e vem com a gente.

📰 NA EDIÇÃO DE HOJE

🌧️ SP marcha nas ruas — e o RS tenta respirar entre alertas de chuva

💣 Trump bombardeia o Irã, o aiatolá reage — e o mundo segura o fôlego

🛢️ Petróleo sobe — e o Estreito de Ormuz vira o centro do mapa

🧠 Big View: quando tudo parece demais, a gente presta ainda mais atenção

📅 No radar: Copom, PMIs da Ásia, IA nos portos e inovação alimentar

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🇧🇷 Brasil

SP marcha nas ruas — e o RS tenta respirar entre alertas de chuva

Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil

Enquanto São Paulo lotava as ruas com leques e louvores, o Rio Grande do Sul contava os impactos de mais uma rodada de temporais.

🌧️ RS em alerta (de novo)
 
As chuvas voltaram a castigar o estado, afetando 127 municípios e deixando quase 6 mil pessoas fora de casa. Segundo a Defesa Civil, já são 4 mortes confirmadas e um desaparecido, com previsão de mais água no caminho: o Inmet emitiu dois alertas pra hoje, incluindo risco de alagamentos e transbordamentos.

Em cidades como Paraíso do Sul e Rolante, até o acesso a hospitais foi comprometido. O cenário ainda é de espera, com o solo encharcado, os rios subindo... e o povo tentando seguir.

🌈 Enquanto isso, em SP...
 
A Avenida Paulista virou palco de um evento que já virou vitrine global: a ParadaSP, considerada a maior parada LGBTQIAPN+ do mundo, pode ter movimentado R$ 548,5 milhões na capital.

Leques pra todo lado — literalmente. A campanha Levante Seu Leque dominou o visual da festa, num gesto coletivo de orgulho, resistência e presença. O tema do ano? Envelhecimento da população LGBT+, num papo reto sobre visibilidade e cuidado com quem já abriu caminho.

✝️ E teve marcha também.
 
Na quinta (19), a Marcha para Jesus levou cerca de 2 milhões de pessoas às ruas de SP. Com o tema Jesus, Deus Forte, o evento injetou mais R$ 42 milhões na economia, segundo a Associação Comercial.

De comida de rua a hospedagem, passando por transporte e adereços, os dois eventos juntos devem girar cerca de R$ 590 milhões. Junho virou o mês do amor, da fé — e do caixa registrando sem parar.

Duas multidões, dois estilos, uma cidade.

🌍 Mundo

Trump bombardeia o Irã, o aiatolá reage — e o mundo segura o fôlego

O fim de semana foi de tensão nuclear real, não de série na Netflix.

💥 No sábado (21), os Estados Unidos atacaram três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow e Isfahan — locais subterrâneos onde o regime persa enriquece urânio. Foi a resposta direta a ataques anteriores de Israel contra o território iraniano. E Donald Trump não economizou no tom:

“Se o Irã não buscar a paz, os próximos ataques serão ainda maiores e muito mais fáceis.”

📸 Imagens de satélite circularam nas redes mostrando "danos monumentais" nas estruturas. O presidente americano falou em "aniquilação" e garantiu que as bombas bunker busters atingiram até as camadas subterrâneas dos complexos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou a ofensiva como “ousada e necessária”, reforçando sua cruzada de anos para impedir que o Irã desenvolva armamento nuclear.

🚫 Só que nem todo mundo gostou.

Até dentro do próprio Partido Republicano surgiram críticas. A deputada Marjorie Taylor Greene, aliada de Trump, acusou Israel de ter começado o conflito e disse que “essa não é nossa guerra”. A ala MAGA agora se divide entre apoio total e medo de um novo atoleiro militar.

👳 E o Irã?

O aiatolá Ali Khamenei finalmente apareceu — e deixou claro que não vai recuar:

“A nação iraniana não é de se render. Quem conhece nossa história sabe disso.”

🔴 Em sua conta oficial no X (Antigo Twitter), o líder iraniano publicou uma imagem com uma caveira bombardeada e a bandeira de Israel ao fundo. A legenda: “O inimigo sionista cometeu um grande erro e está sendo punido neste exato momento.”

Grupos aliados ao Irã, como os Houthis do Iêmen, já ameaçam atacar navios dos EUA no Mar Vermelho. E o clima é de pólvora no ar:

  • Os EUA reforçam tropas no Golfo.

  • Israel segue bombardeando.

  • E o Irã promete retaliação "irreparável".

📌 A Convenção de Genebra proíbe ataques a instalações nucleares justamente pelo risco civil. Mas até agora, os tratados parecem estar sendo ignorados como e-mails de segunda-feira cedo.

No resumo?
 
Um Oriente Médio mais quente do que nunca, com Israel, Irã e EUA rodando o tabuleiro. E o mundo torcendo pra que ninguém resolva jogar tudo pro alto. Literalmente.

📈 Flow Finance – Bônus

O petróleo subiu — e os nervos também

Imagem: Reprodução

O ataque dos EUA ao Irã não ficou só na manchete geopolítica: os mercados começaram a sentir o baque.

🌊 Neste domingo (22), o Parlamento iraniano aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz — principal rota do mundo para transporte de petróleo e gás natural liquefeito. A decisão ainda depende do aval do Conselho Supremo e do aiatolá Khamenei, mas o simples risco já virou alerta nos terminais de trading.

🛢️ Resultado?

  • O barril do Brent subiu 1,78%

  • O WTI avançou 1,86%

  • Bolsas da Ásia oscilaram entre quedas e altas tímidas

  • E o dólar ganhou leve força como ativo de proteção

📉 Entre as quedas:

  • Nikkei (Japão): -0,45%

  • Kospi (Coreia): -0,77%

  • Hang Seng (Hong Kong): -0,09%


📈 E os destaques positivos:

  • Nifty 50 (Índia): +1,29%

  • CSI 1000 (China): +0,54%

🇮🇷 O temor central gira em torno de uma retaliação iraniana que realmente bloqueie o tráfego no estreito — por onde passam cerca de 20% de todo o petróleo global.

📌 Se isso acontecer de fato, a projeção é clara:

  • Brent pode bater US$ 100

  • Em cenário extremo, analistas falam em US$ 120 a US$ 130

  • Efeitos em cadeia na energia, transporte, inflação e insumos industriais

💬 O economista André Perfeito alertou:

“Um bloqueio total seria ruim até para o próprio Irã. Mas ações pontuais já seriam o bastante pra elevar o barril em 20%, chegando fácil aos US$ 92.”

📍Vale lembrar: só o Catar já envia quase todo seu gás liquefeito por essa rota. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes até tentam rotas alternativas, mas o impacto seria global de qualquer forma.

No fim, o mercado acordou tenso, mas ainda contido — apostando que o Irã pode recuar.

Mas se a maré virar de vez no Golfo Pérsico, não vai ter boia pra segurar a economia global.

Big View — por mim, pra você

Confesso que hoje acordei pensando em como a gente continua andando mesmo quando o mundo parece desabar.

📍 No Brasil, vi duas marchas tomarem as ruas de São Paulo — e, de jeitos bem diferentes, elas me fizeram pensar no que significa ocupar espaço.

De um lado, a Parada LGBTQIAPN+ trouxe uma alegria cheia de memória, luta e cuidado com quem veio antes.
 
Do outro, a Marcha para Jesus mostrou fé como força coletiva — uma cidade inteira cantando e orando em uníssono.
 
Tudo isso enquanto o RS… ainda tenta levantar.
 
É duro ver um estado que mal teve tempo de respirar já voltar ao modo emergência.
E o pior é que a gente sabe: o pior pode não ter passado.

🌍 Lá fora, o barulho não foi de trio elétrico nem de culto — foi de bomba.
 
Trump mandou atacar três instalações nucleares no Irã.

O aiatolá respondeu com ameaça.

Israel sorriu.

E o mundo inteiro segurou o fôlego.

Você consegue imaginar o nível de tensão que precisa existir pra um presidente dos EUA pedir que todo mundo fuja de Teerã?

🛢️ E, claro, isso tudo impacta mais do que a geopolítica.
 
O petróleo já deu sinais de alta, o mercado ficou nervoso e o Estreito de Ormuz — por onde passa quase 20% do petróleo do mundopode fechar.

Sim, a guerra lá do outro lado do mapa pode bater aqui em forma de gasolina mais cara, inflação, e aquele aperto que chega mesmo quando a gente acha que está longe demais.

💬 Hoje, eu só queria deixar esse recado:
 
tem horas que tudo parece demais —
mas é exatamente nessas horas que a gente mais precisa continuar prestando atenção.
Com os olhos, com o bolso e com o coração.

A semana começou intensa.
 
Vamos em frente. Juntos.

Editor do The Flow

🔄 Visual do Mapa da Semana
  • 📅 Terça‑Quarta (25‑26/6): Copom define a nova Selic — expectativa é de manutenção nos 10,50% com foco total no tom da ata.

  • 📊 Quarta (26/6): Divulgação dos PMIs industriais da Ásia — Japão, China e Coreia. Mercado atento à reação geopolítica e possíveis impactos na cadeia produtiva.

  • 🚢 Quinta (27/6): InovaPortos 2025 — evento em Santos foca em inovação e inteligência artificial aplicada à logística portuária.

  • 🎤 Sexta (28/6): Panama Investment Summit e Fispal Tech — destaque para tecnologia alimentar, automação e IA com foco em ESG e inovação.

📢 Segunda chegou com pauta quente e gente perdida.
 
Manda esse link pra quem tá perguntando “o que tá acontecendo com o Brasil?”
📌 [http://theflow.grupohype.net ]

Você evita repetir o que leu, salva o grupo do zap de fake news e ainda dá um respiro pro intelecto alheio.
 
Se vier um “valeu!”, responde: “Pix ou café?”. ☕