23/04/2025

🌀 the flow – Mais inteligente em 7 minutos

⏳ Quarta-feira, 23 de abril de 2025

Bom dia! ☕ O cenário anda pesado com tanta taxação, mas os números mostram outra história: os negócios continuam crescendo. Tem coisa aí pra entender — então pega o café e vem com a gente.

🇧🇷 Brasil

🩺 Bolsonaro começa a dar sinais de recuperação intestinal

Depois de uma semana na UTI, Jair Bolsonaro deu sinal de vida — no sentido clínico da coisa. Em uma publicação no Instagram, o ex-presidente disse que os primeiros sinais efetivos de movimentação intestinal começaram a aparecer. Foi a forma mais bolsonarista possível de dizer: “tá voltando a funcionar”.

O procedimento cirúrgico realizado no último dia 14 foi classificado como extremamente complexo e delicado pela equipe médica, que agora intensifica as sessões de fisioterapia motora para “reavivar os órgãos” e ajudar na recuperação muscular.

Apesar dos avanços, a orientação dos médicos segue a mesma: visitas estão proibidas. A prioridade é manter um ambiente controlado — e, segundo o boletim mais recente, o estado clínico é estável.

👨‍⚕️ Na segunda-feira, os médicos já haviam retirado os drenos abdominais e trocado os curativos da cirurgia. Agora, o foco está na reabilitação progressiva. Bolsonaro segue internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília, e ainda não há previsão de alta.

O momento é de espera. Mas, ao que tudo indica, o intestino já entrou no modo “vamos tentar de novo”.

🌎 Mundo

📉 Reino Unido deve cortar juros 3x em 2025 — diz FMI

O Fundo Monetário Internacional prevê que o Reino Unido enfrentará a maior inflação entre as economias avançadas este ano, forçando o Banco da Inglaterra a cortar juros mais três vezes até o fim de 2025.
 
O FMI estima uma inflação de 3,1% este ano e crescimento de apenas 1,1% no próximo — abaixo do esperado e afetado, em parte, pela guerra comercial desencadeada por Trump.

🇺🇸 As tarifas americanas, de até 145% sobre produtos chineses, já estão afetando projeções globais. A expectativa é que o Reino Unido alcance a meta de inflação de 2% apenas em 2026.

💬 A chanceler Rachel Reeves se reúne com o Tesouro dos EUA nesta semana para tentar negociar um alívio nas tarifas e defender um novo acordo comercial entre os países.

💥 Enquanto isso, na Rússia…
 
Um depósito de munições explodiu nesta terça (23) na região de Vladimir, a mais de 480 km da fronteira com a Ucrânia. O Kremlin diz que a explosão foi causada por manuseio incorreto de explosivos, mas a instalação já foi alvo de ataques ucranianos no passado.

🧨 Segundo autoridades russas, mais de 100 mil toneladas de armamentos estavam armazenadas no local, que agora está sob estado de emergência. Quatro pessoas ficaram feridas.
 
Ainda não há confirmação de ataque, mas o caso reacende o alerta sobre os riscos logísticos da guerra — e sua proximidade com centros populosos.

🎈 Big Content

🥤 Coca-Cola Zero quer o trono — e não tá mais pedindo licença

A Coca-Cola Zero tá subindo rápido demais pra ser só uma opção “sem açúcar”.

Em 2024, ela cresceu quatro vezes mais que a original e já passou a vermelha em países como Suécia e Dinamarca.

No Brasil, o salto foi de +56% nas vendas. E a pergunta que ronda os bastidores da indústria é simples:
ela vai assumir o trono da Coca-Cola tradicional? 🥤

O ritmo não parece desacelerar.
 
Nos relatórios internos, a própria Coca já trata a Zero como o principal motor de crescimento da marca no ano.

O produto engatou num caminho onde a margem é maior, a geração Z tá de olho (👀) e as regulações anti-açúcar empurram o consumo. Resultado: cada vez mais espaço nas prateleiras — e no portfólio.

Enquanto isso, o mix também mudou.
 
A marca passou a apostar em latas menores, campanhas digitais feitas sob medida pro TikTok, e até versões limitadas como a Coca-Cola Spiced. Tudo com aquele rótulo vermelho familiar, só que agora com a faixa preta discreta — e um sabor reformulado pra ficar “quase idêntico ao original”.

E do outro lado do ringue?
 
A Pepsi Zero Sugar também acelera, com crescimento de dois dígitos e contratos com redes como Subway. Já nos EUA, a Dr. Pepper Zero segura firme 8% do mercado, provando que o público no-sugar + sabor veio pra ficar.

Mas será que esse reinado sem açúcar é sustentável?

👨‍🔬 O desafio agora é escalar sem saturar.
 
Em mercados onde a Zero já passou a original, o crescimento pode perder tração. E do lado da concorrência, novas categorias como bebidas funcionais crescem três vezes mais rápido que refrigerantes — trazendo uma nova pressão pro setor.

💰 Economia

📈 Uma faísca externa reacende o instinto reformista da Índia

O nome é Trump — e a ameaça é uma tarifa “recíproca” de 26% sobre produtos indianos. O efeito? Um déjà vu econômico de 1991.

Naquele ano, a Índia enfrentava uma crise de balanço de pagamentos que obrigou o país a abrir sua economia. Agora, com os EUA prometendo uma nova guerra comercial, o governo Modi volta à mesa de negociações. E rápido.

📦 Um acordo bilateral entre Índia e EUA está sendo costurado às pressas, com foco em automóveis, alimentos e e-commerce. O objetivo é claro: evitar ser o próximo alvo do protecionismo americano — e aproveitar o vácuo deixado pela China.

“Desregulamentar tarifas e nos tornar uma economia menos fechada”, defende Surjit Bhalla, ex-diretor do FMI. A lógica é simples: Trump isola a China, e a Índia quer o lugar dela no comércio global.

🇮🇳 Mas há um porém. Apesar da empolgação em Nova Déli, veteranos das reformas alertam: 2025 não é 1991. A economia indiana hoje é mais estável, mas também mais resistente a mudanças estruturais.

Enquanto isso…

💰 Exportações de smartphones — impulsionadas por Apple e afins — saltaram de US$ 4,7 bi para US$ 7 bi no último ano fiscal. Setores como joias, têxteis e eletrônicos já se preparam para escalar produção se a guerra tarifária se intensificar.

👀 O plano de Modi não para por aí: as negociações com UE e Reino Unido também foram aceleradas. O objetivo é assinar acordos comerciais em tempo recorde — antes que Trump mude de ideia (de novo).

Mas nem tudo é otimismo: produtos como arroz, trigo e laticínios seguem como linha vermelha. E o ministro Piyush Goyal já mandou o recado: “A Índia não negocia sob ameaça.”

⚖️ Se a Índia vai surfar a nova onda global ou tropeçar no próprio protecionismo, ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: 2025 será o ano do teste de fogo para a diplomacia comercial indiana.

📢 Sabe aquela pessoa que sempre te pergunta “o que tá acontecendo?”

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