01/07/2025

🌀 the flow – Mais inteligente em 7 minutos

Terça-feira, 01 de julho de 2025

Bom dia! ☕ Primeiro dia do mês e o mundo já acelera: Lula corre atrás de grana, a Califórnia derruba lei pra erguer casas e a Neuralink promete visão de herói. Pega o café — julho começou sem freio.

📰 NA EDIÇÃO DE HOJE

💰 Governo Lula leva aumento do IOF ao STF pra tentar salvar arrecadação

🏘️ Califórnia derruba lei ambiental histórica pra construir mais moradias

🏦 O enigma do Medicaid: como pagar 1 e receber 3 nos EUA

👁️ Neuralink quer devolver a visão – e dar superpoderes

💵 Money Moves: mega fusões globais, Japão com recorde e mais

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🇧🇷 Brasil

💰 Governo Lula vai ao STF pra tentar salvar aumento do IOF

Imagem: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O governo federal decidiu entrar em guerra jurídica pra restabelecer o decreto do IOF, derrubado pelo Congresso na última quarta (25).

📌 Contexto rápido

  • Em 11/6, Lula publicou novo decreto ampliando a cobrança do IOF em operações antes isentas e aumentando alíquotas em outras.

  • A meta? R$ 20,5 bi a mais em 2025 e R$ 40 bi em 2026, ajudando no déficit zero prometido pelo arcabouço fiscal.

  • O Congresso, porém, anulou a medida, num revés político pro Planalto.

A Advocacia-Geral da União (AGU) deve protocolar ação no STF nesta terça (1/7), alegando que definir alíquotas é competência exclusiva do Executivo, tornando a decisão do Legislativo inconstitucional.

💭 Mas o custo político pesa…

Ministros estavam divididos. Alguns temem que acionar a Justiça aumente o atrito com o Congresso. Outros, como Jaques Wagner, líder do governo no Senado, minimizaram:

🗣️ “Ninguém pode impedir ninguém de ir à Justiça. Não há afronta.”

Após a derrubada, o ministro da Fazenda sinalizou tom de embate construtivo:

Já há ação no STF?

Sim. O PSOL protocolou recurso na Corte, e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, definiu que Alexandre de Moraes será o relator.

🔗 Resumo do jogo

✔️ Lula quer manter o aumento do IOF pra fechar as contas.
 
✔️ Congresso não engoliu o decreto.
 
✔️ Agora, a decisão final tá nas mãos do Supremo.

🌍 Mundo

🏘️ Califórnia derruba lei ambiental histórica pra destravar construção de moradias

Na segunda (30), a Califórnia deu um passo que muda décadas de política ambiental: revogou partes da sua famosa Lei de Qualidade Ambiental (CEQA), criada em 1970, que protegia florestas, montanhas e litoral — mas também travava construções em todo o estado.

Imagem: NYT

Com quase 40 milhões de habitantes, a Califórnia vive uma crise de moradia há anos: preços altíssimos, milhares de sem-teto e jovens deixando o estado por não conseguirem pagar aluguel.

📜 O que era a CEQA?

Criada por Ronald Reagan (sim, ele), permitia que:

  • Ambientalistas barrassem obras que ameaçassem ecossistemas

  • Vizinhos e grupos locais bloqueassem projetos de que não gostassem

Ela virou ferramenta pra impedir desde prédios residenciais até ciclovias ou dormitórios universitários.

📉 Por que mudou agora?

O governador Gavin Newsom, pressionado pela crise de moradia (e de olho em 2028), bateu o martelo:

🗣️ “Temos que sair do nosso próprio caminho.”

👉 O que muda com a nova lei?

  • Projetos de alta densidade ficam isentos de revisão ambiental (se não afetarem áreas sensíveis)

  • Facilita transformar shoppings vazios em apartamentos

  • Creches e moradias para trabalhadores rurais ganham via rápida

  • Reduz poder de grupos locais de bloquear obras

Ambientalistas dizem que a mudança ameaça borboletas, ursos, carneiros selvagens e habitats costeiros. Chamam a lei de “devastadora”.

Urbanistas e economistas veem como chance de destravar construções e baratear a vida em um dos estados mais caros dos EUA.

📊 E agora?

Estados como Nova York, Massachusetts e Minnesota, que enfrentam crises semelhantes, já observam a medida. Se a Califórnia conseguir equilibrar moradia com meio ambiente, outros devem seguir o exemplo.

📊 Flow Biz

O enigma do Medicaid: pague 1, receba 3

Imagem: Getty

Enquanto o Senado americano debate o One Big Beautiful Bill, um tema esquenta os bastidores: como dividir a conta do Medicaid, o programa de saúde para americanos de baixa renda.

Desde 2014, os gastos com o Medicaid subiram 76%, alcançando US$ 872 bilhões em 2023 – quase o orçamento do Medicare (que atende idosos e pessoas com deficiência).

O Medicaid cresceu mais rápido que o PIB dos EUA (57%), Previdência Social (60%) e o próprio Medicare (66%).

Pra bancar o programa, os custos são divididos entre governo federal e estados. Mas há um atalho financeiro que incomoda Washington:

  1. O estado cria um imposto sobre hospitais e prestadores de serviço de saúde (baseado em receita ou porte).

  2. Esse dinheiro é registrado como a parte do estado no financiamento do Medicaid.

  3. O governo federal, então, triplica a quantia em contrapartida.

  4. Resultado: os hospitais recebem quase todo o montante de volta, e o estado ainda fica com um extra pra usar como quiser no Medicaid.

🤑 Na prática?

Hospitais pagam US$ 1 e recebem quase US$ 3 de volta, enquanto os estados ganham dinheiro federal sem custo real. No fim, quem banca toda essa conta são os contribuintes federais – que não têm voz nenhuma na gestão do programa.

📉 As distorções do jogo

✔️ Hospitais aumentam preços comerciais pra maximizar repasses do Medicaid.
 
✔️ Instituições grandes ganham vantagem sobre clínicas pequenas, acelerando consolidação e concentração do mercado.
 
✔️ Estados são incentivados a aumentar impostos sobre provedores pra abocanhar mais recursos federais.

Em algumas necessidades sociais (ex: compra de ar-condicionado pra beneficiários), a taxa de contrapartida federal chega a 12:1.

Entre as soluções estudadas estão federalizar o Medicaid, desvincular os pagamentos federais das contribuições estaduais, reduzir as taxas de contrapartida, congelar impostos sobre provedores e criar tetos para os pagamentos de serviços.

💭 Mas a raiz do problema permanece:

Quem administra o Medicaid não é quem paga a maior parte da conta.

E, até que Congresso e Casa Branca alinhem gestão e financiamento, o programa vai seguir crescendo — junto com a conta que cai no colo do contribuinte americano.

📱 Flow Tech

👁️ Neuralink quer devolver a visão (e dar superpoderes) com implantes cerebrais

O projeto de Elon Musk vai além de controlar computadores com a mente. Agora, a Neuralink quer devolver a visão para pessoas cegas – e, no futuro, até melhorar o alcance visual de humanos.

Imagem: Getty Images

🧠 O plano de Musk

Durante uma conversa com a Y Combinator, Musk revelou que a Neuralink está:

  • Pronta para implantar chips voltados à visão nos próximos 6 a 12 meses.

  • Desenvolvendo tecnologia para “escrever diretamente no córtex visual”, permitindo que até pessoas completamente cegas vejam algo novamente.

Ele contou que um macaco da empresa já vive há 3 anos com o implante visual. No começo, a resolução será baixa, mas a expectativa é evoluir para visões multiespectrais – incluindo ultravioleta e infravermelho.

Ou seja: além de restaurar a visão, pode criar superpoderes sensoriais nos humanos.

O setor de BCI (interface cérebro-computador) está aquecido, com a Paradromics realizando o primeiro implante humano e fechando parceria com a Arábia Saudita, enquanto a Precision Neuroscience obteve aprovação da FDA para novos componentes.

Além disso, Apple, Synchron e Nvidia trabalham juntas para criar um padrão global que permita controlar sistemas apenas com o pensamento.

🧩 O diferencial da Neuralink?

O ecossistema de Musk:

  • Tesla Optimus: robôs humanoides podem receber comandos diretos dos implantes.

  • xAI: avanços em IA que potencializam os chips cerebrais.

  • SpaceX: suporte logístico e integração tecnológica global.

💭 No fim do dia

O futuro da Neuralink não é só devolver funções perdidas, mas criar capacidades que a humanidade nunca teve.

Mas há um ponto crucial: toda essa evolução precisa priorizar segurança e resultado real para pacientes.

🔮 O amanhã promete visão, controle total e… talvez, humanos com olhos de águia e visão de calor.

💰 Money Moves

💼 Global: explosão de mega-acordos no primeiro semestre

O total de fusões e aquisições no primeiro semestre de 2025 chegou a US$ 1,89 trilhão, 30% a mais que no mesmo período de 2024, mesmo com menos operações fechadas.

Os destaques ficaram com:

  • Charter comprando a Cox Communications por US$ 34,5 bi

  • Toyota assumindo o controle da Toyota Industries por US$ 33 bi

Grandes players continuam apostando alto, mesmo em um cenário cheio de incertezas geopolíticas.

🇯🇵 Japão acende o turbo das aquisições

O Japão bateu recorde histórico, somando US$ 232 bilhões em fusões e aquisições no semestre. Empresas como Toyota e SoftBank puxaram o movimento, mostrando que a Ásia está voltando ao protagonismo global nos investimentos.

🇧🇷 Brasil: BBVA aposta pesado no país

O BBVA abriu operações locais em São Paulo, mirando clientes corporativos e sinalizando que enxerga o Brasil como mercado estratégico para crescer na América Latina.

A entrada aconteceu na mesma semana em que o real se fortaleceu e a Bolsa fechou em leve queda, refletindo um cenário misto de confiança e cautela.

💱 Cotação do Mercado

  • 💵 DÓLAR: R$ 5,44

  • 💶 EURO: R$ 6,40

  • 🪙 BITCOIN (BTC): US$ 107.115

  • 💻 ETHEREUM (ETH): US$ 2.478,81

  • ⚙️ SOLANA (SOL): US$ 153,16

📢 O mercado se mexeu, o dólar piscou, e já tem alguém surtando no grupo da família.
 
Antes que o caos se espalhe, manda esse link:
📌 [http://theflow.grupohype.net ]

Você entrega o resumo, salva a conversa e ainda vira referência de mesa de bar.
 
Quem compartilha o Flow, compartilha visão. 🧠